Cacife Clandestino Cacife Clandestino - Gatuno

[Refrao]

A cada dia ele vive um capítulo
Protagoniza o seu filme sem título
Mas o gatuno aprendeu a não contar com ninguém
Pois na rua se vale a maldade que tem x2

Duas e vinte da matina, parado na esquina
Guardando os narina de platina
Noite clandestina, ele e aquela mina
Que as fita que examina pros razante de rabina

E ela vem, seduz o fregues
Perdido na estupidez, iludido na embriaguez
Ele é a bola da vez, e o gatuno observa
Ele se encanta com ela, a velha história de "um boa noite cinderela"
Ela executa a missão, conta do banco ou cartão, a senha ja ta na mão, recebe uma ligação:

"- Eai mina onde ce ta? Fala horário, local, to indo pra te busca"

E fala gatuno, eu tenho a carta na manga, peguei a chave de casa pra invadi a cachanga

"- Tranquilão, entendi a visão, eu to mandando os menor pra executa a função"

[Refrao]

A cada dia ele vive um capitão
Protagoniza o seu filme sem titlão
Mas o gatuno aprendeu a não contar com ninguém
Pois na rua se vale a maldade que tem x2

Fico sabendo que um deputado comandava a fronteira
Vinha com uma carga pesada, cheia de ak de madeira
Montou a sua quadrilha, ligou para brasilia
Um infiltrado de la, que lhe passou a trilha
(Convoca a guerrilha, planeja a matilha, dedo gatilho, bala na agulha, cabeça na guilhotina)
Mas o gatuno era esperto, roubou a bagaguem para o endereço certo
(O poder subiu a sua mente, o diabo é inteligente, bota o doce na mão e arranca de repente, o coroa que a mina roubou era de alta patente)

Os cana chegou
Ela bateu
Com a lingua no dente e se fudeu
O tempo fecho, fico no bréu
Nao entendeu o que aconteceu
A morte na casa bateu e uma coisa era certa, ele fica preso ou ele se liberta..

[Refrao]

A cada dia ele vive um capitão
Protagoniza o seu filme sem titlão
Mas o gatuno aprendeu a não contar com ninguém
Pois na rua se vale a maldade que tem